Você projeta seus medos nas relações que estabelece

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Meu filho de três anos recebeu um convite da escola para um passeio e minha reação imediata foi negar qualquer possibilidade de ele ir, já que não estaria sob a minha proteção.

Refletindo com mais calma percebi que o que me levou a dizer não, foi MEDO. Medo de que algo ruim pudesse acontecer ao meu pequeno, medo de algum acidente, medo dele se perder das professoras, medo de sequestro, medo de todas as terríveis coisas que achamos constantemente que pode nos acontecer.

Fiquei pasma com a quantidade de pensamentos ligados ao MEDO que vieram à minha mente!

E como faz parte do meu exercício diário de autoconhecimento e tudo aquilo que dele faz parte, inclusive o contato com minhas crenças, padrões e atitudes limitantes, pensei: Isso era meu? De onde vinham? O que despertou tanto medo?

Para validar se esse medo todo era meu mesmo, perguntei ao meu filho se queria ir ao passeio, e ele respondeu de forma livre e espontânea: “Sim mamãe”.

Confirmei! Eram as minhas limitações gritando NÃO para um simples passeio de escola pois estaria seguro sob a proteção das professoras e coordenadores.  E o que não foi surpresa alguma, ele não estava nem um pouco com MEDO de ir ao passeio. Pois ainda não tem implantado a crença de que tudo gera perigo. Sendo assim, não era justo impedi-lo de ir, nem tão pouco dividir com ele as minhas preocupações.

É claro que precisamos zelar pela nossa segurança e da nossa família, principalmente dos pequeninos que ainda não sabem se defender. Mas precisamos estar atentos como nos expressamos. Se é com zelo ou com medo. Se podemos ponderar o que é um simples passeio ou se é algo que realmente traz riscos.

Ter consciência de que o MEDO é nosso, nos responsabilizarmos por ele, nos permite cuidar disso por nós mesmos, nos torna lúcidos e decisores do que fazer com essa memória.

Dessa forma, ficamos com aquilo que é NOSSO e não projetamos nas relações que estabelecemos.

Temos a tendência de querer que o outro compartilhe e seja solidário com aquilo que está difícil de lidarmos. Vejo isso nitidamente nas relações entre casais. O medo DELE em ser traído a coloca em uma “redoma”, a sufoca e por mais que ela tente não dar motivos para desconfiança, ele sempre encontrará algo que deponha contra a fidelidade dela.

O medo DELA de engravidar e “manter” a maternidade sozinha, pois não tem certeza de que ele contribuirá com os cuidados com o bebê, o mantém em uma instância de incapacidade, de que “não será bom o suficiente” enquanto pai.

O medo DELA a impossibilita de avaliar quem realmente é o homem com quem está compartilhando sua vida e formando uma família.

Proponho um exercício a você!

Da próxima vez que sentir medo, seja ele qual for, faça perguntas antes de tomar uma decisão:

– Ele é real ou projeção de sua mente?

– De onde ele vem?

– Se constatar que é uma crença, um padrão adquirido quando criança, transmitido pelos seus pais, avós ou de qualquer adulto de seu convívio da época, se pergunte se faz sentido para você hoje manter esse medo?

– Você, por si só, conseguirá ressignificar, se libertar, caso não faça mais sentido para você, para que não o propague nas relações que estabelece?

Esse exercício é fantástico pois é a partir de perguntas, questionamentos que começamos a desafiar nossos sistemas de crenças, julgamentos e programações mentais.

Com essa nova consciência, permitimos o início do processo de libertação de padrões que adquirimos ao longo de nossas vidas e que nos aprisiona, limitando nosso potencial de felicidade, prosperidade e abundância!

Podemos contar com uma ferramenta terapêutica poderosa chamada Barras de Access Consciousness®, para nos auxiliar nesse processo de ressignificação, libertação de crenças limitantes e consequentemente abertura para novos padrões.

Trata-se de uma terapia energética ligada a cura quântica que promove, através de toques em 32 pontos na cabeça, o desbloqueio em níveis profundos de crenças adquiridas, sentimentos e pensamentos que o impedem de acessar sua CONSCIÊNCIA, ou seja, sua habilidade de continuamente despertar para as infinitas possibilidades que a vida lhe oferece.

Para finalizar esse texto deixo a você uma reflexão a partir da frase de Jean-Paul Satre:

“Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você”.

A ESCOLHA é SEMPRE sua!

 

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