Sobre o Amor, Desejo e Potência nas Relações Conjugais

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Ela chega toda falante… implicante… reclamante…

Ele em seu canto… retraído… tímido… calado… ausente…

Pergunto a ele o que o faz procurar por uma terapia integrativa de casal? Silêncio é o que se ouve…

Ela não suporta mais o silêncio dele, e se atina desesperadamente a preenche-lo… falante… implicante… reclamante…

A ignoro perguntando diretamente aos dois: “existe amor nessa relação”?

Ele responde… “vim aqui para descobrir”… ela chora desesperadamente…

 

O trecho acima é a transcrição de um fato real, ocorrido em minha prática como terapeuta integrativa.

Casais chegam até um trabalho terapêutico no auge de seus limites físicos, mentais, emocionais, energéticos… as brigas, conflitos diários, falhas na comunicação, desencontros de objetivos, necessidades, dinheiro, ás vezes traições… são muitas as queixas que um tem do outro, porém percebo que a real busca de todos é “se há amor, aonde ele se esconde nessa relação”?

Sempre digo e acredito verdadeiramente nisso que o entrelaçamento a dois inicia no deslumbramento –  COM AMOR, DESEJO e POTÊNCIA!

E acredito não menos verdadeiramente, que se a decisão é terminar, que seja no deslumbramento também – COM AMOR, DESEJO e POTÊNCIA!

Você deve estar se perguntando… “como assim”, “como se termina uma relação com esses sentimentos… termina-se com ódio, raiva, rancor, ressentimento…!!!”

Sim essa finalização é a clássica… padrão… convencional, mas… como proponho em minha prática a desconstrução de padrões, não seria diferente no processo terapêutico de casal.

Conduzo o casal primeiramente em uma jornada individual, no auto reconhecimento daquilo que é SEU na relação, suas projeções em cima do outro das quais tem a responsabilidade de CUIDAR e ELABORAR sozinho, para que, conscientes disso iniciem olharem juntos para as necessidades reais da relação, encontros, desencontros, desejos, potências e enfim, encontrarem o AMOR… como ele é, de que forma e expressão ele se apresenta nesse momento da vida a dois… seja para continuarem POTENTES juntos ou separados.

love-2042232__340Sim, potentes separados também, pois tendo ou não filhos em comum, se LIBERTAM para vivenciarem outras relações POTENTES, pois não há “amarras” energéticas prendendo pessoas, que um dia, funcionaram bem enquanto CASAL.

Minha proposta aqueles que passam por esse momento é se questionarem:

– Aonde está o AMOR nessa relação?

– Somos POTENTES juntos?

– Tenho conhecimento sobre minhas necessidades individuais? As necessidades do outro? E as necessidades da relação?

Boa reflexão!

Abraço carinhoso,

Daniella Gonçalves

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